O QUE VAI ROLAR?

Mostra-curso sobre cinema e arte.

Todos os sábados,
a partir de 28 de abril de 2012, no Teatro Nelson Rodrigues (Avenida República do Chile, número 230, Centro da Cidade), às 10 horas.

A mostra Diálogos na Tela irá traçar uma breve história da representação na arte ocidental estabelecendo diálogos com o cinema.

As principais questões formais, históricas e estéticas das artes, do despertar da criatividade humana até o século XX, serão abordadas a partir da exibição em DVD de 16 filmes, complementados por palestras com renomados teóricos e críticos de arte e de cinema.

Os participantes que assistirem a, pelo menos, 75% das sessões e palestras terão direito a certificado com chancela da Universidade Cândido Mendes.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Comunicado.

ATENÇÃO! Comunicado importante aos participantes do Diálogos na Tela: como a Caixa Cultural entrou em greve, os certificados estarão disponíveis na supervisão de de 17hrs às 21hrs de segunda à sexta-feira e de 10hrs às 21hrs aos sábados e domingos.

Qualquer dúvida, favor entre em contato com a gente pelo nosso Facebook e responderemos o mais rápido possível.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Último filme: Moça com Brinco de Pérola.

No próximo sábado exibiremos o último filme do Diálogos na Tela, Moça com Brinco de Pérola. Dirigido por Peter Webber, o filme estrela Colin Firth e Scarlett Johansson nos papeis principais.

Em pleno século XVII vive Griet, uma jovem camponesa holandesa. Devido a dificuldades financeiras, ela é obrigada a trabalhar na casa de Johannes Vermeer, um renomado pintor de sua época. Aos poucos Johannes começa a prestar atenção na jovem de apenas 17 anos, fazendo dela sua musa inspiradora para um dos seus mais famosos trabalhos: "Girl with a Pearl Earring".

O filme foi indicado para 3 Oscars, nas categorias de Melhor direção de arte, Melhor fotografia e Melhor figurino e para o Globo de Ouro nas categorias de Melhor trilha sonora original e Melhor atuação de atriz de cinema - Drama (Scarlett Johansson).

Logo após o filme, Andreas Valentin irá apresentar a palestra "O barroco protestante: a representação do cotidiano".

Não se esqueça que os participantes que assistiram a, pelo menos, 75% das sessões e palestras têm direito a certificado com chancela da Universidade Cândido Mendes!

Informamos também que não teremos mais a presença da Regina do lanche. Por isso, para os que gostam de comer nos intervalos, favor levar seus respectivos lanches de casa.

Nos vemos no sábado!

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Trailer do filme de amanhã.

Confira abaixo o trailer do filme que exibiremos amanhã no Diálogos na Tela, Caravaggio.

Informamos também que a partir de amanhã não teremos mais a presença da Regina do lanche! Por isso, para os que gostam de comer nos intervalos, favor levar seus respectivos lanches de casa.


Não perca Caravaggio amanhã, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues. Em seguida a palestra "O barroco católico: razão e emoção", com Andreas Valentin.

Para mais informações e curiosidades sobre o filme, nos adicione no Facebook!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Caravaggio.


O próximo filme que exibiremos será Caravaggio, dirigido por Derek Jarman. Nigel Terry, Sean Bean e Tilda Swinton estrelam o longa.

O filme conta a história de Michelangelo Merisi da Caravaggio, interpretado por Nigel Terry, através de flashbacks. O artista recorda fatos de sua curta vida e nos apresenta sua infância, as decepções do início de sua carreira, seus últimos sucessos, sua amizade com um cardeal e sua relação destrutiva com um jogador muito atraente. O filme explora ao máximo a homossexualidade do talentoso artista e as contradições entre as crenças religiosas e sua identidade sexual.
A paixão de Caravaggio pela sua arte e também por seus modelos o conduzem para sua queda final nesta suntuosa e desafiante biografia de um lendário pintor.

Derek Jarman recebeu o Urso de Prata no Festival Internacional de Berlim de 1986 por conta de sua direção.

Não perca Caravaggio no sábado, dia primeiro de setembro, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues. Em seguida a palestra "O barroco católico: razão e emoção", com Andreas Valentin.

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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Próximos filmes!

A próxima sessão do Diálogos na Tela será em dobro! Primeiramente exibiremos o filme Macunaíma e em seguida o curta-metragem de 17 minutos Héliophonia.

Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de negro vira branco. Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais e personagens de todos os tipos.
O filme, de 1969, foi escrito e dirigido por Joaquim Pedro de Andrade e é baseado na obra homônima de Mário de Andrade.

Héliophonia é um vídeo experimental dirigido por Marcos Bonisson que fala sobre o “quase-cinema” do artista brasileiro Helio Oiticica (1937-1980). Utilizando fragmentos de filmes realizados pelo próprio Oiticica e por alguns de seus colaboradores, como Neville d’Almeida, Ivan Cardoso, Rogério Sganzerla e Andreas Valentin, apresenta o artista por ele mesmo, sem mediações, utilizando pontualmente a fala-performance de Hélio.

Os filmes serão exibidos no sábado, dia 25, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues. Em seguida a palestra "Brasil: modernismo e vanguardas", ministrada por Andreas Valentin e Marcos Bonisson.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Verdades e Mentiras.

O próximo filme do Diálogos na Tela será Verdades e Mentiras. Dirigido, escrito e estrelado por Orson Welles, o filme será exibido no sábado, dia 18.

O documentário mostra um grupo de falsificadores famosos. Com uma intensidade zombeteira, Welles investiga o excêntrico falsificador de arte Elmyr de Hory, um pintor que vive de falsificações de quadros de famosos como Van Gogh, Picasso e muitos outros, e faz passar como se fossem os originais. Voltando a câmera para si mesmo, Welles se lembra de como ele forjou uma carreira no teatro quando adolescente e como provocou histeria com seu "Guerra dos Mundos" num programa de rádio que 'noticiou' uma invasão alienígena.

Logo após o filme, não perca a palestra "Obra de arte: original ou cópia?", ministrada por Pedro Vasquez.

A bilheteria fica aberta, aos sábados, das 9 às 11 horas. Compra adiantada pode ser realizada a partir das terças-feiras, das 9 às 20 horas. A entrada custa R$ 2,00.

Nos vemos sábado, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues!

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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Próximo filme: Pecker - O Preço da Fama.

Pecker - O Preço da Fama será o próximo filme exibido no Diálogos na Tela. Dirigido por John Waters, o filme estrela Edward Furlong e Christina Ricci nos papeis principais.

O filme narra a história de Pecker, um fotógrafo amador de Baltimore que usa como assunto de suas fotos todos os 'freaks' e 'losers' da cidade. Um dia ele é descoberto por uma dona de galeria de artes de Nova York, que resolve fazer uma exposição de suas fotos. Ele acaba se transformando na nova sensação artística da cidade, mas sua fama repentina muda o comportamento de todos a sua volta, fazendo-o perder a paz.

Logo após a exibição de Pecker, não perca a palestra "Fotografia: o olhar autoral", ministrada por Pedro Vasquez.

Nos vemos no sábado, dia 11, às 10 da manhã no Teatro Nelson Rodrigues!

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terça-feira, 31 de julho de 2012

Basquiat - Traços de Uma Vida é o próximo filme!

O próximo filme do Diálogos na Tela será Basquiat - Traços de Uma Vida, dirigido por Julian Schnabel, mesmo diretor de O Escafandro e a Borboleta.

O filme narra a história de Jean-Michel Basquiat, que começou sua carreira de artista morando nas ruas de Nova York e se tornou nome importante da arte contemporânea. Ainda nas ruas, Baquiat conhece o célebre Andy Warhol, interpretado por David Bowie, e mostra-lhe suas pinturas, conseguindo sua ajuda para entrar na alta roda do mundo das artes. Sua trajetória inclui romances, drogas, rebeldia, crítica e desprezo ao dinheiro, e todo esse sucesso repentino e inesperado terá um preço muito alto.

Basquiat é interpretado por Jeffrey Wright. Além dele e de David Bowie, o elenco conta com Benicio Del Toro, Dennis Hopper e Gary Oldman.

O filme será exibido no sábado, dia 4, às 10 da manhã no Teatro Nelson Rodrigues. Logo após a exibição, não perca a palestra "Pós-modernismo, cultura de massas e arte", com Pedro Vasquez.

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quinta-feira, 26 de julho de 2012

Trecho do próximo filme, Blow-Up.

Confira abaixo um trecho do próximo filme que exibiremos no Diálogos na Tela, Blow-Up. Na cena abaixo vemos o protagonista Thomas, interpretado por David Hemmings, fotografando a modelo Verushka.


Blow-Up será exibido no Teatro Nelson Rodrigues no sábado, dia 28, às 10 da manhã.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Blow Up - Depois Daquele Beijo.

O próximo filme que exibiremos no Diálogos na Tela será Blow-Up - Depois Daquele Beijo, do italiano Michelangelo Antonioni.

O filme estrela David Hemmings no papel do protagonista Thomas, um fotógrafo de moda londrino que não suporta mais o mundo em que vive, no qual jovens mulheres o perseguem para serem fotografadas na esperança de se tornarem grandes modelos. Numa manhã, após passar a noite fazendo fotografias para um livro de arte numa casa de cômodos,ao passar por um parque de Londres, ele vê um casal à distância e resolve fotografá-los. Ao vê-lo, Jane, interpretada por Vanessa Redgrave, corre ao seu encontro, pedindo que lhe entregue os negativos das fotos. Ele se recusa e vai embora, mas ela o segue até seu estúdio e lá tenta seduzi-lo, mas não obtém sucesso. Ao revelar as fotos do casal, Thomas percebe que pode ter documentado, sem querer, um assassinato.

Com uma fotografia impecável, Blow-Up foi indicado para 2 Oscars, na categoria de Melhor Diretor e Melhor Roteiro Original.

Não perca o filme no sábado, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues. Logo em seguida a palestra "Fotografia: documentação e criação", ministrada por Pedro Vasquez.

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terça-feira, 17 de julho de 2012

Os Amores de Picasso.

O próximo filme do Diálogos na Tela será Os Amores de Picasso. Dirigido por James Ivory, o filme estrela Anthony Hopkins no papel de Picasso. Além de Hopkins, o elenco conta com Natascha McElhone e Julianne Moore.

No ano de 1943, o famoso pintor Pablo Picasso, com 60 anos, conhece Françoise Gilot, de 23 anos, que sonha em ser pintora e idolatra o grande mestre. Ela se torna sua amante, mas isto não impede Picasso de ser infiel. Françoise lhe dá dois filhos, Claude e Paloma, e aceita as mulheres dele como parte do relacionamento. Ele, em contrapartida, lhe mostra grandes obras de arte e a apresenta aos grandes mestres, mas a união gradativamente começa a se desgastar de forma inexorável.

O filme será exibido dia 21 de julho, sábado, no Teatro Nelson Rodrigues, às 10 da manhã. Em seguida a palestra "Vanguardas históricas: criatividade e expressão no século XX", com Pedro Vasquez.

Confira abaixo um trecho do filme, e não se esqueça de nos adicionar no Facebook para mais curiosidades sobre o filme!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio será o próximo filme!

O próximo filme que exibiremos será Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio, lançado em 1990 e dirigido por Robert Altman, diretor já indicado para 7 Oscars. O filme estrela Tim Roth no papel de Van Gogh.

Com belíssima fotografia do sul da França, Bélgica e Holanda, o filme é uma pintura íntima de um artista de temperamento instável e tempestuoso, mas também generoso e terno, que valorizava a arte mais do que sua própria vida. A história de Vincent van Gogh é narrada paralelamente com a do seu irmão mais novo, Theo, de quem sempre recebeu apoio. Conheça a solidão, a euforia e a poesia de Van Gogh, pintada em cores fortes e intensas, assim como suas relações afetivas e sua obra.

Não perca! No Teatro Nelson Rodrigues, sábado, às 10 horas. Em seguida, a palestra "Impressionismo e pós-impressionismo: a pintura e o visível", com Ivair Reinaldim.

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Próximo filme: Sombras de Goya.

Sombras de Goya, dirigido pelo tcheco Milos Forman, será o próximo filme exibido no Diálogos na Tela. Lançado em 2006, estrela Javier Bardem, Natalie Portman e Stellan Skarsgård.

O filme se passa na Espanha, entre 1792 e 1809, durante a Inquisição Espanhola e as Guerras Napoleônicas. Francisco Goya é um renomado pintor que fica conhecido pela forma com que pinta as pessoas e as situações. A jovem e bela Inês é filha de um dos amigos de Goya e é a musa do pintor. Sua beleza fascina o maquiavélico Frei Lorenzo, um padre membro da Inquisição. A partir daí começam as desgraças na vida de Inês: fascinado por ela, Frei Lorenzo a acusa de heresia e faz com que ela seja presa nos calabouços da Igreja, a fim de atender aos seus caprichos.
Estes personagens e os horrores da guerra alimentam a pintura de Goya, testemunha atormentada de uma época turbulenta.

Sombras de Goya será exibido dia 7 de julho no Teatro Nelson Rodrigues, como sempre às 10 da manhã. Em seguida, a palestra "Neoclassicismo, romantismo e modernidade", com Ivair Reinaldim.

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Ligações Perigosas amanhã!


O Diálogos na Tela volta amanhã com o filme Ligações Perigosas, dirigido por Stephen Frears. Em seguida teremos a palestra "Rococó: a arte do absolutismo", com Ivair Reinaldim.

O filme começa, como sempre, às 10 da manhã no Teatro Nelson Rodrigues. A entrada é R$ 2,00.

Mais informações no nosso Facebook!

Trailer de Ligações Perigosas.

Confira abaixo o trailer do próximo filme do Diálogos na Tela, Ligações Perigosas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ligações Perigosas.

Depois de 1 mês sem exibição, voltamos com a nossa programação no próximo sábado, dia 30, com o filme Ligações Perigosas.

Dirigido por Stephen Frears, o filme se passa na França de 1788. A Marquesa de Merteuil precisa que seu ex-amante, o visconde de Valmont, seduza uma jovem virgem que está prestes a se casar com seu ex-marido. No entanto, ele já planejava conquistar a madame Marie de Tourvel, uma bela e religiosa mulher casada que sempre se mostrou fiel ao marido.
Os jogos de sedução começam a fugir de controle e o resultado é muito mais trágico do que apenas traição e pecado.

O filme, lançado em 1988,  chamou atenção pela impecável direção de arte e trilha sonora, que inclui obras-primas da música clássica e barroca, como de Vivaldi, Bach, Händel e Gluck. Além disso, o elenco inclui Glenn Close, John Malkovich, Michelle Pfeiffer e Uma Thurman.

Ligações Perigosas será exibido no Diálogos na Tela dia 30 de junho, no Teatro Nelson Rodrigues, às 10 da manhã. Logo após o filme, teremos a palestra Rococó: a arte do absolutismo, ministrada por Ivair Reinaldim.

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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Faltam só mais 10 dias!

A mostra Diálogos na Tela voltará no dia 30 de junho com a exibição do filme Ligações Perigosas, de Stephen Frears, e em seguida a palestra Rococó: a arte do absolutismo, ministrada por Ivair Reinaldim.

Não se esqueça de nos adicionar no Facebook para ficar ligado em todas as informações e curiosidades sobre as próximas exibições.

Nos vemos no dia 30, no Teatro Nelson Rodrigues, às 10 da manhã.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Intervalo.

Para quem ainda não sabe, teremos um intervalo na programação da mostra: não haverá exibições nos próximos 4 sábados.

Além disso, os filmes Caravaggio e Moça com Brinco de Pérola, que seriam os próximos exibidos, serão agora os últimos filmes da mostra. A sessão de Caravaggio será no dia 1° de setembro e Moça com Brinco de Pérola fechará o Diálogos na Tela, no dia 8 de setembro.

Sendo assim, a próxima sessão ocorrerá no dia 30 de junho e o filme será Ligações Perigosas, de Stephen Frears.

Por conta desse mês de intervalo, o Diálogos na Tela acabará agora no dia 8 de setembro, e não mais no dia 25 de agosto.

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Agonia e Êxtase amanhã.


Não perca o filme Agonia e Êxtase amanhã, seguido pela palestra "Renascimento e a (re)invenção das artes", com Rodrigo Abrahim.

O filme começa, como sempre, às 10 da manhã no Teatro Nelson Rodrigues. A entrada é R$ 2,00.

Mais informações no nosso Facebook.

Nos vemos lá!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

MUDANÇA NA PROGRAMAÇÃO.

Atenção! Houve algumas mudanças na programação da mostra por questões internas do espaço da Caixa. Confira abaixo:

Nos dias 16 de junho e 23 de junho não haverá sessões/palestras. As exibições foram transferidas para os dias 01 de setembro e 08 de setembro.

O filme exibido no dia 01 de setembro, que seria anteriormente exibido no dia 16 de junho, será Caravaggio, seguido pela palestra "O barroco católico: razão e emoção", com Andreas Valentin. No dia 08 será exibido Moça com Brinco de Pérola e a palestra "O barroco protestante: a representação do cotidiano", também ministrada por Andreas Valentin.

Dessa forma, a última exibição da mostra acontecerá em setembro, e não mais em agosto.

Para ficar ligado em todas as informações do Diálogos na Tela, basta nos adicionar no Facebook!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Próximo filme: Agonia e Êxtase.

O próximo filme que exibiremos será Agonia e Êxtase. Dirigido por Carol Reed, foi indicado para cinco Oscars: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhores Efeitos Sonoros.

O filme é uma verdadeira aula de história focando o renascimento italiano a partir da tensa relação entre o pintor Michelangelo e o papa Júlio II.
Michelangelo foi contratado para pintar o teto da Capela Sistina, mas recusa a princípio. Forçado por Júlio a aceitar o trabalho, ele acaba por destruir sua obra e foge de Roma. Quando recomeça a pintura, o projeto se torna uma batalha de vontades alimentada pelas diferenças artísticas e de temperamento.
A relação entre os dois explora os conflitos éticos e morais da época, criando um embate entre a fé e a vontade de um artista: Júlio II vive para Deus enquanto Michelangelo vive para sua arte.

Não perca Agonia e Êxtase no sábado, dia 26 de maio, no Teatro Nelson Rodrigues!

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Filme e palestra amanhã!


Amanhã exibiremos Irmão Sol, Irmã Lua no Diálogos na Tela, filme de Franco Zeffirelli que conta os eventos da vida de São Francisco de Assis. Logo após a sessão, teremos a palestra "Idade média e a arte da fé", com Rodrigo Abrahim.

O filme começa, como sempre, às 10 da manhã no Teatro Nelson Rodrigues. A entrada é R$ 2,00. Até amanhã!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Trecho do próximo filme!

Confira abaixo um trecho do próximo filme que será exibido no Diálogos na Tela, Irmão Sol, Irmã Lua, dirigido por Franco Zeffirelli e indicado ao Oscar de Melhor Direção de Arte.


Caso ainda não tenha nos adicionado no Facebook, adicione! Atualizamos lá diariamente com informações e curiosidades sobre o filme da semana.

Nos vemos no sábado, às 10 da manha, no Teatro Nelson Rodrigues!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Irmão Sol, Irmã Lua.


O próximo filme do Diálogos na Tela será Irmão Sol, Irmã Lua, do diretor italiano Franco Zeffirelli.

Indicado ao Oscar de Melhor Direção de Arte e ao BAFTA de Melhor Figurino, Irmão Sol, Irmã Lua mostra uma surpreendente, gratificante e significativa experiência contada de forma poética por Zeffirelli.

Acompanhamos a história de São Francisco de Assis desde quando era um mimado filho de aristocratas que desfrutava de vinhos, mulheres e canções, até decidir renunciar às riquezas da família ao ver a doença e a guerra destruírem a região em que vive. Ele, então, se despe diante do bispo da cidade simbolizando a renúncia de sua vida prévia e o início de uma vida dedicada a Deus. O filme mostra também a história de Santa Clara, apaixonada por São Francisco que resolve seguir os passos de seu amor, formando a Ordem das Clarissas.

Não perca Irmão Sol, Irmã Lua no sábado, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues.

Para mais informações, nos adicione no Facebook!

Mais fotos da estreia do Diálogos na Tela!

Atualizamos nosso Facebook com várias fotos da abertura do Diálogos na Tela, que ocorreu no dia 28 de abril.

Confira as fotos clicando aqui e não se esqueça de nos adicionar também! O Facebook é atualizado diariamente com informações, fotos e curiosidades sobre o filme da semana.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Mais uma sessão amanhã!


Amanhã exibiremos o filme Gladiador, de Ridley Scott. Logo após, Andreas Valentin irá ministrar a palestra "Roma: a arte monumental".

A sessão começa às 10 horas no Teatro Nelson Rodrigues e a palestra logo depois. A entrada é R$ 2,00.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Gladiador é o próximo filme!

No próximo sábado, dia 12 de maio, o filme exibido no Diálogos na Tela será Gladiador. Dirigido por Ridley Scott e estrelado por seu frequente parceiro de trabalho Russell Crowe, o filme foi lançado em maio de 2000, tornando-se um enorme sucesso de bilheteria e das críticas.

Indicado a 12 Oscars e vencedor de 5, incluindo Melhor Ator e Melhor Filme, a história se passa em 180 a.C, nos dias finais do reinado do imperador Marco Aurélio, que desperta a ira de seu filho Cómodo ao anunciar que escolheu Máximus, comandante do exército romano, para assumir o controle do Império. A família de Máximus é morta e ele foge, virando escravo e gladiador. Disposto a vingar-se pelo assassinato de sua mulher e filho, Máximus sabe que é preciso triunfar no Coliseu para ganhar a confiança da plateia e arquitetar seu plano de vingança.

Após o filme, Andreas Valentin irá ministrar a palestra "Roma: a arte monumental"

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Desprezo amanhã.


A exibição do filme O Desprezo é amanhã, e logo depois a palestra "Grécia: arte de deuses e homens", ministrada por Rodrigo Abrahim.

A bilheteria fica aberta das 9 às 11 horas e o ingresso é R$ 2,00.
O filme começa às 10 horas e terá quinze minutos de intervalo antes de começar a palestra.

Amanhã no Teatro Nelson Rodrigues. Não perca!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Fotos da abertura do Diálogos na Tela.

Confira abaixo algumas fotos da primeira sessão do Diálogos na Tela, que aconteceu no sábado passado.





Mais fotos no nosso Facebook. Adicione!

A próxima sessão do Diálogos na Tela será no sábado, dia 5 de maio, no Teatro Nelson Rodrigues.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mudança na programação.

Aviso aos navegantes: a palestra do dia 12 de maio, "Roma: a arte monumental", que acontecerá após a exibição do filme Gladiador, será ministrada por Andreas Valentin, e não mais por Ivair Reinaldim.

Nesse sábado exibiremos O Desprezo, e logo em seguida a palestra "Grécia: arte de deuses e homens", com Rodrigo Abrahim.

A bilheteria fica sempre aberta das 9:00 às 9:30 nos sábados. Quem for chegar depois desse horário, apenas para assistir as palestrar, favor comprar antecipadamente, a partir das terças-feiras.

terça-feira, 1 de maio de 2012

O Desprezo.

O Desprezo será o segundo filme exibido no Diálogos na Tela. Dirigido pelo famoso diretor francês Jean-Luc Godard, o elenco conta com Brigitte Bardot, Michel Piccoli, Jack Palance e o famoso diretor Fritz Lang, que interpreta si próprio.

O plano-sequência que abre o filme é, sem dúvidas, uma das mais famosas sequências do cinema francês: durante 3 minutos, a câmera passeia pelas curvas de Brigitte Bardot, nua, deitada ao lado de Michel Piccoli. A partir daí, somos apresentados ao casal Camille e Paul. Ele é um escritor contratado pelo produtor americano Jeremy Prokosch para tornar comercial a adaptação cinematográfica de A Odisseia, de Homero, já parcialmente filmada por Fritz Lang. O visível interesse do produtor por Camille não parece incomodar Paul, que aconselha a mulher a aceitar carona do pretendente enquanto ele vai de táxi ao encontro dos dois. Isso aborrece Camille, que sente-se usada pelo marido para que ele consiga um pagamento melhor. Humilhada, ela começa uma guerra contra o marido, desprezando-o cada vez mais.

O filme será exibido no sábado, dia 05 de maio, às 10 horas, no Teatro Nelson Rodrigues. Em seguida, a palestra "Grécia: arte de deuses e homens", com Rodrigo Abrahim.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Começa amanhã!

A segunda edição do Diálogos na Tela começa amanhã! Serão exibidos 16 filmes cada sábado, seguidos por uma palestra com críticos da arte e do cinema.

O filme 2001: Uma Odisseia no Espaço abrirá a mostra e, logo após a sessão, Andreas Valentin irá apresentar a palestra "A aurora da criatividade humana". Dirigido por Stanley Kubrick, o filme é um marco na história do cinema por suas inovações visuais.

As inscrições serão feitas antes da sessão, através de uma lista de presença, e a entrada é R$ 2,00.

Não perca! Amanhã, às 10 da manhã, no Teatro Nelson Rodrigues - Centro da Cidade.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Informações sobre as palestras.

Confira abaixo os assuntos que serão debatidos nas palestras, que acontecerão logo após as exibições dos filmes. A data de cada sessão está à esquerda do blog.

2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, 1967, 141 min.
A aurora da criatividade humana, com Andreas Valentin:
O cérebro dos primeiros hominídeos evoluiu junto com as mudanças no seu corpo. Foram esses os primeiros primatas - ancestrais de nossa espécie, Homo sapiens - a ficar em pé e andar pelas planícies africanas em busca de alimento. Apuraram, assim, o sentido da visão aguçando seus dois olhos para compreender um mundo que se apresentava tridimensional. Enquanto os pés e pernas se reforçavam para correr, as mãos, com a oposição dos polegares, se especializavam para pegar com mais firmeza e destreza as frutas e a caça. Passados vários milênios, os seres humanos construíram armas, inventaram utensílios e criaram objetos ritualísticos.

Há aproximadamente 20.000 anos, desenvolveram técnicas de representação, produzindo imagens e símbolos e, mais importante, compreenderam seus significados e transmitiram esse conhecimento de geração em geração. Foi esse o começo da história de nossa inteligência, imaginação e capacidade criativa, distinguindo-nos, assim, dos outros animais. Em diversas regiões do planeta e num intervalo de tempo bastante próximo, surgiram as primeiras pinturas e inscrições em pedra hoje denominadas de rupestres. São essas representações do visível e do invisível que marcam o início da arte.

Nas cavernas no sul da França e norte da Espanha foram pintados animais - cavalos, bisões, mamutes - em movimento ou abatidos. Há, ainda, cenas que mostram mãos impressas na rocha, como uma assinatura e, portanto, testemunho. Outras nos indicam as primeiras tentativas de retratar uma narrativa, com a interação de diversos elementos pictóricos. Já no Brasil, nas rochas da Serra da Capivara no Piauí, vemos uma maior representação do cotidiano, como danças ritualísticas, cenas de caça e uma grande diversidade de fauna.

A produção dessas imagens pressupôs a observação investigativa do mundo, a invenção de técnicas e materiais que permitissem sua realização e dotar de significados aquelas representações - processos que até hoje se somam àquilo que podemos chamar de arte.

O Desprezo, de Jean-Luc Godard, 1963, 106 min.
Grécia: arte de deuses e homens, com Rodrigo Abrahim:
A Grécia Antiga constituiu-se como um conjunto de comunidades independentes, instaladas na região do Peloponeso, a partir do primeiro milênio antes de Cristo, com relações políticas e econômicas permanentes e aspectos culturais comuns, tais como a língua, a mitologia e a poesia épica. Nesse sentido, os poemas homéricos tiveram grande importância como fator de unificação da Grécia, dotando seus habitantes de um imaginário comum que, aliado a seu senso de ordem e observação, criaram condições para o florescimento de uma das culturas mais importantes da Antiguidade.
Preocupados em explicar a origem dos seres e dos fenômenos da natureza, os gregos preencheram o céu, a terra, os mares e o mundo subterrâneo com suas divindades, transpondo os diferentes sentimentos e interesses da vida cotidiana para uma zona ideal. Com o tempo, sua mitologia passou a ser expressa não só através dessas narrativas orais, mas principalmente por intermédio das artes plásticas.
As manifestações artísticas gregas, que apresentaram grande unidade ideológica e morfológica, têm seus alicerces na ênfase sobre o naturalismo – pois para os gregos a arte tornava-se mais convincente quanto mais se parecesse com a vida – e na tendência para o idealismo, traduzido na adoção de cânones ou regras fixas (análogas às leis da natureza) que definiam sistemas de proporções e de relações formais para todas as produções artísticas, da arquitetura à escultura. Assim, na arte grega destaca-se a busca pelo equilíbrio entre a verossimilhança e a abstração, uma vez que, mais do que pelas aparências, os gregos se interessavam pela essência das coisas.
Do mesmo modo que a filosofia, a arte tornou-se um dos principais legados da civilização grega para a cultura ocidental e para a História da Arte, constituindo-se como paradigma do que é tido como “clássico” e, por isso, influenciando variadas manifestações artísticas no decorrer dos séculos.

Gladiador, de Ridley Scott, 2000, 155 min.
Roma: a arte monumental, com Ivair Reinaldim:
Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu a partir da península Itálica, durante o século VIII a. C., e que, através da conquista e da assimilação cultural, tornou-se um vasto império. O aparecimento da cidade de Roma está envolto em mistérios e lendas. Segundo a mitologia romana, os gêmeos Rômulo e Remo foram jogados no rio Tibre, resgatados e amamentados por uma loba, para posteriormente serem criados por um casal de pastores. Adultos, retornaram a seu local de origem, ganhando terras para fundar a nova cidade.
O Império Romano caracterizou-se como uma sociedade eclética e cosmopolita, que absorveu os traços regionais num modelo comum, ao mesmo tempo homogêneo e diversificado. Sabe-se que a formação cultural de Roma deveu-se principalmente a gregos e etruscos: sua arte sofreu influências tanto da arte etrusca, voltada para a expressão da realidade vivida, quanto da grega, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Inúmeros artistas gregos trabalharam em Roma, produzindo cópias de muitas estátuas helênicas. Mas enquanto gregos pensavam que as coisas úteis deveriam ser belas, para romanos as coisas belas deveriam ser úteis.
A arquitetura romana destaca-se pela imponência de suas construções, refletindo as conquistas e riquezas dessa sociedade. Edifícios e monumentos públicos apresentam dimensões grandiosas, reforçando não só o interesse pela praticidade, mas também o caráter celebratório de muitas dessas construções. Do mesmo modo, na escultura destaca-se a função de representar simbolicamente o status dos imperadores e das classes nobres, em suas mais variadas especialidades, seja nos relevos honoríficos, nos retratos fúnebres, nas esculturas oficiais ou até mesmo nas efígies de moedas. Na pintura, Herculano e Pompéia, cidades romanas soterradas pela erupção do Vesúvio, em 79 d. C., fornecem os principais exemplos, variando entre os estilos mais naturalistas e os mais decorativos.

Irmão Sol, Irmã Lua, de Franco Zeffirelli, 1972, 120 min.
Idade Média e a arte da fé, com Rodrigo Abrahim:
A partir do século IV, com a conversão de boa parte da Europa ao cristianismo, a nova crença começou gradualmente a substituir os ideais pagãos e a adaptar as formas da arte romana para produzir representações que melhor expressassem o sentimento religioso dos grupos convertidos. As invasões “bárbaras” também tiveram contribuição decisiva na cultura medieval, uma vez que os povos que penetravam nas regiões pertencentes ao Império Romano traziam consigo seus próprios valores e expressões artísticas. Por sua vez, o cristianismo oriental, cuja capital espiritual era Constantinopla (Bizâncio), manteve uma identidade estética particular, que muito influenciou a arte medieval no Ocidente, sobretudo na Itália.
Assim, durante a Idade Média (séculos V ao XV), a arte europeia foi marcada por forte influência do pensamento místico-religioso. A Igreja Católica, principal instituição do período, atuava não só nos aspectos religiosos, mas também sociais, políticos, econômicos e culturais da sociedade. Por isso, pinturas, esculturas, edificações e outras manifestações artísticas eram, em geral, patrocinadas e supervisionadas pelo clero. Nesse processo, o reconhecimento da importância da imagem na transmissão dos dogmas cristãos por parte do papa Gregório Magno, no século VI, foi fundamental para garantir um papel essencial para as artes plásticas no período. Numa época de iletrados, a Igreja enfatizava o caráter pedagógico das imagens, utilizando-se da arte para ensinar os princípios da religião.
Apesar disso, mais do que representar a realidade como ela é, a arte medieval voltou-se para a criação de símbolos (algo que está no lugar de outra coisa); não interessava representar cenas de forte apelo natural, mas enfatizar o cunho moral e místico de figuras espiritualizadas. Somente a partir do século XIII é que ideias como as de São Francisco de Assis, entre outros, enfatizaram outro olhar para as formas da natureza, tendo na figura de Giotto, cuja pintura vem ao encontro de uma visão humanista do mundo, a materialização de uma nova estética.

Agonia e Êxtase, de Carol Reed, 1965, 138 min.
O Renascimento e a (re)invenção das artes, com Rodrigo Abrahim:
O Renascimento teve início na região italiana da Toscana, sobretudo nas cidades de Florença e Siena, de onde se difundiu para o resto da península Itálica e depois para outras regiões da Europa Ocidental, entre o final do século XIII e meados do século XVI. Foi um período de grandes transformações, caracterizado pela transição do feudalismo para o capitalismo e pela ruptura com estruturas medievais nas mais diversas áreas do pensamento e de atuação humanas. Contudo, o termo é mais comumente empregado para as transformações no campo da cultura.
Gradualmente, uma nova atitude perante a vida material ganhava força, através da ênfase na experiência individual junto à natureza e no conhecimento daí advindo, em contraposição à espiritualidade excessiva do período anterior. Chamou-se “Renascimento” em virtude da redescoberta e da revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças que vinham ocorrendo em direção a um ideal humanista. Humanismo é um método que faz uso da razão individual e da evidência empírica para nortear suas conclusões, através da consulta aos textos greco-romanos originais: as ditas “humanidades”.
A contribuição maior da arte do período foi sua nova maneira de representar a natureza, através do uso da perspectiva científica e do claro-escuro, capacitando o artista a criar uma eficiente ilusão de espaço tridimensional sobre uma superfície plana. O próprio artista teve seu status social alterado, deixando de ser visto como simples artífice, para ser valorizado em sua individualidade e originalidade. Foi no Alto Renascimento que a arte atingiu a harmonia e o equilíbrio classicistas, especialmente no que diz respeito à pintura e à escultura. A perfeição matemática e o rigor compositivo davam lugar a uma ênfase sobre a atmosfera e a graciosidade das personagens representadas, tornando as cenas mais similares à realidade.

Caravaggio, de Derek Jarman, 1986, 93 min.
O barroco católico: razão e emoção, com Andreas Valentin:
Barroco foi um período estético-estilístico, ocorrido entre meados do século XVI e o século XVIII, estimulado pelo fervor religioso da Contra-Reforma, numa época em que a Igreja Católica se via ameaçada pelas igrejas protestantes. Tendo sua origem na Itália, irradiou-se por outros países da Europa e também pelo continente americano, por intermédio dos colonizadores portugueses e espanhóis. O termo advém da palavra portuguesa homônima que significa “pérola irregular”, originalmente utilizado pejorativamente como sinônimo de “mau gosto” pelo fato das formas barrocas corromperem as regras clássicas que predominaram durante o Renascimento.
Com forte teor propagandista, o barroco pode ser visto como “arte da persuasão”, caracterizando-se pela exaltação emocional, teatralidade dos gestos, monumentalidade das dimensões, opulência das formas e excesso de ornamentação. Sendo assim, a religiosidade passa a ser expressa de forma dramática, procurando envolver intensa e emocionalmente os espectadores, numa espécie de retomada do espírito místico-religioso da Idade Média. O edifício cristão converte-se num espaço cênico, onde são apresentados os dramas religiosos, reforçando a integração entre as artes: a arquitetura incorpora a escultura e a pintura; o rito engloba a música e o teatro. Nesse sentido, o barroco ambiciona produzir uma “obra de arte total”.
Compreendido como estilo internacional, o barroco soube assimilar aspectos diversos de cada lugar onde floresceu, adaptando-se aos mais diferentes contextos e intenções. No Brasil, caracterizou-se pela grande riqueza de detalhes nos ornamentos dos interiores e das fachadas das edificações, englobando referências portuguesas e italianas às particularidades locais. Mais do que um repertório formal restrito, pode-se afirmar que na arte colonial brasileira afirma-se um “espírito barroco”, capaz de extrapolar as manifestações estritas a esse estilo, figurando mais como uma “identidade” religiosa luso-brasileira.

Moça com Brinco de Pérola, de Peter Webber, 2003, 100 min.
O barroco protestante: a representação do cotidiano, com Andreas Valentin:
No norte da Europa, em especial na Holanda, surgiram representações que, entre outras, privilegiaram cenas do cotidiano e paisagens. Trabalhando para um novo cliente que se inseria dentro de uma lógica maior da economia baseada no comércio, no empreendedorismo e na ética calvinista, os artistas holandeses se multiplicaram e se aprimoraram.

Com forte influência da Ciência que, a partir da observação e da descrição, começava a tornar inteligível o mundo natural e as culturas dos seres humanos, os holandeses lançaram seus olhares para suas cidades e para terras longínquas por eles conquistadas com sua tecnologia marítima de ponta. Para atender às necessidades de documentação e relato visual, desenvolveram a pintura de paisagem e de elementos da natureza, expressadas nas obras de artistas como Jacob van Ruisdael em seu país e Franz Post e Albert Eckhout aqui no Brasil.

A emergente classe média urbana, letrada e rica, demandava obras de arte que atendessem a seus gostos refinados e ocupassem os espaços e as paredes das residências. Criou-se, assim, a chamada “pintura de gênero” caracterizada por imagens que emulam, por exemplo, atividades domésticas e profissionais; vistas de interiores e exteriores e naturezas-mortas mostrando mesas fartas de alimentos e decoradas com sofisticadas louças e pratarias. Muitas dessas cenas foram pintadas com o auxílio de ferramentas mecânicas - como a câmera escura, antecessora da máquina fotográfica - aproximando-as da perfeição da visão humana.

Grandes mestres holandeses, como Vermeer, Rembrandt e Franz Hals deixaram um legado de obras que configuram importantes avanços na pintura, influenciando inúmeras gerações de artistas.

Ligações Perigosas, de Stephen Frears, 1988, 120 min.
Rococó: a arte do absolutismo, com Ivair Reinaldim:
No século XVIII, o Rococó se manifestou como movimento artístico predominante, aparecendo primeiramente na França para depois se difundir por outras regiões da Europa, chegando até mesmo ao Brasil. O termo nasce da palavra francesa “rocaille”, espécie de concha associada a certas fórmulas decorativas advindas da incrustação de figuras marinhas em grutas artificiais construídas nos jardins dos palácios. Tornou-se elemento decorativo característico desse estilo, não somente na arquitetura, mas também nas manifestações ornamentais e de adereços.
O rococó se desenvolveu a partir da crescente liberdade de pensamento que nascia na França do século XVIII. A morte de Luís XIV, o “Rei-Sol”, em 1715, tornou possível uma flexibilização da cultura francesa, até então fortemente cerimonial, pomposa e dominada pelas representações do rei, permitindo à nobreza recuperar parte de seu poder e influência. De Versalhes, muitos nobres deslocaram-se para suas residências interioranas ou em Paris, criando a chamada “cultura dos salões”, marcada pelas reuniões sociais, que aconteciam entre discussões literárias e artísticas.
Assim, o estilo refletiu o comportamento da elite francesa, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida, caracterizando-se pela elegância requintada, pela índole hedonista e pela delicadeza e sensualidade dos elementos decorativos. Na pintura prevaleceu o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, representações dos costumes e atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver e dos prazeres sensuais. Particularmente, na Europa Central o estilo foi adaptado para a decoração monumental de igrejas e palácios, servindo também como meio de glorificação religiosa. No Brasil, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Manuel da Costa Ataíde foram os maiores representantes do estilo empregado em obras sacras.

Sombras de Goya, de Milos Forman, 2006, 113 min.
Neoclassicismo, romantismo e modernidade, com Ivair Reinaldim:
A modernidade pode ser entendida como um ideário relacionado ao projeto de mundo moderno, consolidado com a Revolução Industrial. Na fórmula de Charles Baudelaire, a modernidade “é o transitório, o efêmero, o contingente, é a metade da arte, sendo a outra metade o eterno e o imutável”. Desse modo, novas bases para a arte estavam lançadas: ao mesmo tempo, referir-se a seu próprio tempo - àquilo que é efêmero - e ao passado, àquilo que é eterno. Segundo o historiador italiano Giulio C. Argan, a arte moderna tem início no final do século XVIII com dois movimentos quase simultâneos: o Neoclassicismo e o Romantismo.

O Neoclassicismo foi um movimento cultural que defendeu a retomada dos princípios estéticos da antiguidade clássica, considerada modelo de equilíbrio, clareza e proporção. Assim, recusou a arte anterior (Barroco e Rococó), associada ao excesso e à desproporção, valorizando a simplicidade, a austeridade e o rigor formal. Acompanhando as mudanças no período, relacionadas ao racionalismo de origem iluminista, à ascensão da burguesia e à revolução industrial, os artistas neoclássicos defenderam a supremacia da técnica e a universalidade do projeto (desenho) a comandar a execução da obra.
O Romantismo, por sua vez, caracterizou-se como uma visão de mundo contrária ao racionalismo, centrada no sujeito e nas tradições culturais regionais (folclore, língua, história), o que viria a consolidar os Estados nacionais na Europa. Os românticos libertaram-se da necessidade de seguir formas e padrões já consagrados, abrindo espaço para a manifestação da individualidade, muitas vezes definida por emoções e sentimentos. Assim, defenderam a livre expressão da personalidade e a exploração da imaginação como principal fonte de recursos para a expressão artística.

Van Gogh - Vida e Obra de um Gênio, de Robert Altman, 1990, 138 min.
Impressionismo e pós-impressionismo: a pintura e o visível, com Ivair Reinaldim:
Impressionismo é o termo usado para designar um movimento que tem origem na França entre as décadas de 1860 e 1880 e que reforçou uma nova concepção de pintura, dando ênfase à luz e ao movimento. A origem do nome remonta a um texto do crítico Louis Leroy, que a partir da tela Impressão, sol nascente, de Claude Monet, rotulou os artistas como “impressionistas”. Assim, já em sua primeira exposição, em 1874, o grupo enfrentou a reação depreciativa de grande parte da crítica e do público, ainda fiéis aos princípios acadêmicos da pintura.
Embora não fosse um grupo homogêneo, é possível salientar algumas características comuns na pintura desses artistas: preferência pelo registro da experiência cotidiana; observação da natureza com base em impressões pessoais e sensações visuais imediatas, em geral, favorecidos pela pintura ao ar livre; suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e justapostas. Enquanto que a fotografia reforçou a estética do instante, através da captação de momentos específicos, as gravuras japonesas (ukiyo-e), introduzidas na França com a reabertura dos portos japoneses, salientaram a não utilização de princípios ocidentais de representação, tais como a perspectiva.
Pós-impressionismo é o nome consensual dado às diferentes tendências artísticas que se originaram do Impressionismo, por volta de 1885. Desse modo, chamam-se genericamente pós-impressionistas os artistas - entre eles Vincent van Gogh, Paul Gauguin e Paul Cézanne - que não mais seguiram fielmente as características do Impressionismo, desenvolvendo novos caminhos para a pintura no final do século XIX e constituindo-se como diferentes referências para as diversas vanguardas do século seguinte.

Os Amores de Picasso, de James Ivory, 1996, 125 min.
Vanguardas históricas: criatividade e expressão no século XX, com Pedro Vasquez:
Em sua origem, vanguarda é um termo bélico, referente ao batalhão militar que precede as tropas em ataque durante uma batalha. Na cultura, em sentido amplo, pode ser entendido como aquilo que está à frente. Assim surge a definição adotada por uma série de movimentos artísticos, principalmente no início do século XX, que acreditavam guiar a cultura de seu tempo, estando de certa forma à frente dela. Além de expressarem sua oposição contra as manifestações artísticas obsoletas, esses grupos também se destacaram por sua atuação sócio-política.
O século XX foi marcado por profundas transformações em todas as esferas humanas e os artistas não podiam manter-se alheios, o que em parte justifica a profusão de movimentos e ideais artísticos que nele surgiram. Esses movimentos buscavam expressar sua revolta contra a regras e imposições e mostrar novos modos de ver o mundo. Dentre eles, destacam-se: o Expressionismo, o Cubismo, o Futurismo, o Dadaísmo, o Surrealismo e as diversas correntes de arte abstrata.  Em muito ajudou a formação de grupos, normalmente relacionada à necessidade de sobrevivência material e à facilidade de transmissão de idéias. Apesar de aparentemente apresentarem pensamento e atitude comuns, os movimentos eram constituídos por personalidades e estilos pessoais bastante fortes e distintos.
É importante salientar que, originalmente, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para se referir a artistas mais preocupados com a experimentação estética. De qualquer modo, sempre se manteve a ideia de um movimento artístico como um movimento político: muitos grupos acabaram por assumir um comportamento próximo ao dos partidos políticos, fazendo militância e lançando manifestos.

Blow-Up - Depois Daquele Beijo, de Michelangelo Antonioni, 1966, 111 min.
Fotografia: documentação e criação, com Pedro Vasquez:
A década de 30 do século XIX e, sobretudo, o ano de 1839 foram decisivos para o desenvolvimento da tecnologia de captura e fixação da imagem fotográfica. Por toda a Europa e em outros continentes, por caminhos diversos, buscava-se um substituto para as mãos e mente humanas na representação do mundo real através de imagens. A sociedade do mundo industrializado ocidental estava pronta para absorver a fotografia. Foi a resposta definitiva para a demanda de representações mais precisas e fiéis da realidade cuja origem remonta ao Renascimento, quando foram desenvolvidos os diversos mecanismos para uma reprodução mais fidedigna do real.

Apesar de precários no início, os processos rapidamente evoluíram possibilitando a documentação fotográfica de paisagens urbanas e naturais e, principalmente, retratos de pessoas. A partir de 1860, iniciou-se um embate, contrapondo a imagem fotográfica à pintura. Enquanto uns denunciavam a fotografia como meramente técnica e mecânica, outros encontravam ali novos caminhos para a expressão artística. Surgiram, então, movimentos como o pictorialismo, que buscaram aproximar a fotografia da arte.

A partir do século XX, estabeleceu-se definitivamente como poderosa ferramenta para a documentação, principalmente a social. Consolidaram-se e ampliaram-se, também, suas possibilidades como suporte para a experimentação e a criação. Hoje, com a massificação da imagem digital, ela se entrelaça em nosso cotidiano e nas artes.

Basquiat - Traços de uma Vida, de Julian Schnabel, 1996, 106 min.
Pós-modernismo, cultura de massas e arte, com Pedro Vasquez:
Pós-modernismo é um termo ainda controverso e sem definição consensual entre seus diversos teóricos. Pode-se, contudo, ressaltar que ele se refere às mudanças ocorridas a partir da década de 1950, identificadas com o desenvolvimento tecnológico, o surgimento da cultura de massa e a transformação dos valores sociais daí decorrentes. Na “sociedade do espetáculo” (conceito desenvolvido por Guy Debord), os meios de comunicação transformam a sociedade através da produção de simulacros e da ênfase sobre o entretenimento, muitas vezes produzindo uma realidade híbrida e fragmentada. A arte da segunda metade do século XX caracteriza-se por um momento em que diferentes tendências, movimentos e estilos coexistem de modo plural, sem coerências formais, estéticas e teóricas ou demarcação de linhas evolucionistas.
A Pop Art foi a expressão artística pioneira dessa nova relação da arte com a vida cotidiana. Sua iconografia é a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade.  Seu discurso é ao mesmo tempo celebratório e irônico, desenvolvendo uma análise crítica do modo como as imagens circulam na cultura de massa e dos limites e valores institucionais da arte. A partir daí, artistas passaram a explorar as mais variadas questões e suportes no desenvolvimento de seus trabalhos, das novas mídias, passando pelo uso do corpo, do espaço urbano e natural, até os suportes tradicionais revisitados.
Uma das linguagens decorrentes do pós-modernismo é a dos grafites. A partir do movimento da contracultura, sobretudo Maio de 68, quando os muros de Paris tornaram-se suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco - “tags” (assinaturas), como uma espécie de demarcação de território - até grandes murais executados em espaços específicos.

Pecker - O Preço da Fama, de John Waters, 1998, 87 min.
Fotografia: o olhar autoral, com Pedro Vasquez:
“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-las voltar. Não podemos revelar ou copiar a memória.”
Henri Cartier-Bresson

O fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson (1908-2004) foi autor de algumas das mais icônicas imagens do século XX. Com seu olho aguçado e suas precisas câmeras alemãs Leica, ele viajou e documentou praticamente o mundo inteiro. Fundador da Agência Magnum, dizia-se fotojornalista. Suas fotografias, porém, ultrapassam a reportagem fotográfica, tornando-se objetos de apreciação estética - arte, portanto. O estilo “bressoniano” teve - e ainda tem – significativa influência na fotografia.

Bresson é apenas um dos muitos fotógrafos que construíram em sua obra uma maneira própria e singular de se expressar. A partir das primeiras décadas do século XX, a fotografia começou a ter um olhar autoral que, já há muitos séculos, se consolidara nas outras formas de expressão artística.

Na fotografia, a diversidade de estilos e modos de ver é tão ampla como o são seus autores, em épocas e lugares também diversos. A este amálgama somam-se, ainda, as múltiplas aplicações práticas da fotografia - documentação, arte, publicidade, memória, pesquisa, entre tantas outras - e seus inúmeros processos técnicos de realização.

Verdades e Mentiras, de Orson Welles, 1974, 85 min.
Obra de arte: original ou cópia?, com Pedro Vasquez:
“Nada se cria, tudo se copia”, disse Chacrinha sobre a televisão brasileira na década de 1980. De forma semelhante, o filósofo alemão Walter Benjamin enunciou em seu célebre ensaio “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica” que “em sua essência, a obra de arte sempre foi reprodutível. O que os homens faziam sempre podia ser imitado por outros homens.”

As pinturas nas cavernas, primeiras manifestações artísticas dos seres humanos, já não eram propriamente originais, pois foram copiadas e repintadas inúmeras vezes. Escultores e pintores romanos copiaram obras gregas. Na Idade Média, quando ainda não existiam meios mecânicos de reprodução, monges cristãos copiavam a mão os livros do Evangelho, ilustrando-os com imagens que, muitas vezes, se repetiam. Na China, os discípulos precisavam copiar as obras de seus mestres, buscando superá-las.

No século XVI, quando foram inventados os primeiros processos de reprodução de imagens através das gravuras, muitos artistas começaram a produzir também para esse mercado que começava a se consolidar. Com o surgimento da litografia no final do século XVIII, da fotografia poucas décadas depois e do cinema no final do século XX, cópia e original tornaram-se palavras cada vez mais corriqueiras e motivo para questionamentos e reflexões.

E hoje, com a sofisticação técnica e massificação das mídias digitais, ainda é pertinente discutir os conceitos benjaminianos de “aqui e agora”, “existência única” ou “aura” na obra de arte?

Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade, 1969, 108 min. e Héliophonia, de Marcos Bonisson, 2002, 17 min.
Brasil: modernismo e vanguardas, com Andreas Valentin e Marcos Bonisson:
O termo “Modernismo brasileiro” refere-se a um movimento cultural com grande repercussão sobre a cena artística e a sociedade brasileira nas primeiras décadas do século XX, principalmente no campo da literatura e das artes plásticas, a partir da assimilação de tendências promovidas pelas vanguardas europeias e do ajuste das mesmas às singularidades nacionais. A Semana de Arte Moderna, realizada no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, é tida como marco referencial do movimento.
Muitos estudiosos tendem a considerar o período de 1922 a 1930 como a fase em que se evidencia o compromisso dos artistas com a renovação estética. Devido à necessidade de rompimento com as estruturas do passado, esse foi o momento mais radical, assumindo um caráter anárquico, polêmico e, por vezes, iconoclasta. A geração posterior difundiu, popularizou e, em termos, institucionalizou o modernismo, através de uma adequação dos ideais vanguardistas com o movimento de “retorno à ordem” europeu e às preocupações de cunho social.
Nos anos 50, por sua vez, cidades como Rio de Janeiro e São Paulo iniciaram processos de desenvolvimento econômico. Do ângulo das artes visuais, a criação dos museus de arte e da Bienal de São Paulo estimulou a instalação da vanguarda construtiva no Brasil, enfatizando o debate cultural, a experimentação, o predomínio das tendências não figurativas e a proximidade entre trabalho artístico e produção industrial.
Por fim, fortes discordâncias entre artistas e teóricos de São Paulo e Rio de Janeiro marcaram a polêmica do período: enquanto a investigação dos artistas paulistas enfatizava o conceito de pura visualidade da forma, o grupo carioca opunha-se com uma tentativa de inserir o dado sensível a sua obra. A cisão entre os dois grupos desdobrou-se na criação do Neoconcretismo, visto pelo crítico Ronaldo Brito como “vértice e ruptura do projeto moderno brasileiro” e uma das mais importantes referências da arte contemporânea no Brasil.

2 dias!

Faltam 2 dias para a estreia do Diálogos na Tela! Dia 28, no Teatro Nelson Rodrigues, às 10 horas. Não perca!

Para ficar por dentro de todas as informações sobre a mostra e sobre os filmes, não se esqueça de nos seguir no Twitter e nos adicionar no Facebook.

O primeiro filme a ser exibido será 2001: Uma Odisseia no Espaço, de Kubrick. Custou cerca de US$10 milhões para produzí-lo, tendo arrecadado mais de US$190 milhões em todo o mundo. Assista abaixo a famosa cena inicial de 2001. Nos vemos no sábado!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

2001: Uma Odisseia no Espaço, dia 28!

 
2001: Uma Odisseia no Espaço, do mestre Stanley Kubrick, abrirá a segunda edição do Diálogos na Tela, dia 28, às 10 horas, no Teatro Nelson Rodrigues.

O filme nos apresenta, desde a pré-história, um misterioso monolito negro que parece emitir sinais de outra civilização, interferindo no nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas, liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), é enviada à Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem, HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando os tripulantes um a um.
Ganhador do Oscar de Melhor Efeitos Visuais, o filme foi um grande marco do cinema.

Não perca, nesse sábado, às 10 horas, a exibição de 2001 e, logo em seguida, a palestra "A aurora da criatividade humana", com Andreas Valentin.

As inscrições serão feitas antes da sessão, através de uma lista de presença, e a entrada é R$ 2,00. Nos vemos lá!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Faltam 4 dias!

A segunda edição do Diálogos na Tela começa dia 28. Aqui vão algumas informações sobre a mostra desse ano:

Serão no total 16 filmes, seguidos por uma palestra com críticos de cinema, todos os sábados, às 10 horas, no Teatro Nelson Rodrigues, que fica na Avenida República do Chile, número 230, no Centro.

As inscrições serão feitas através de uma lista de presença, que deve ser assinada por todos os participantes antes de cada sessão. Quem assistir a, pelo menos, 75% das sessões e palestras ganha um certificado com chancela da Universidade Cândido Mendes. Não perca!

O ingresso custa R$ 2,00. (Meia-entrada: R$ 1,00).

Você pode conferir a programação da mostra à esquerda do site. O filme que irá abrir o Diálogos na Tela será 2001: Uma Odisseia no Espaço.

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Nos vemos lá!